Midcult

quinta-feira, abril 30, 2009

BI-ZAR-RO

Filed under: Propaganda — Nádia Lapa @ 21:17
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Dica de Carlos Merigo. Segundo ele, a Wunderman confirma a autoria da “obra”.

MORRI.

Nádia Lapa

Who are you?

Filed under: Música,Programas de TV,Rock — Nádia Lapa @ 18:36

A série de TV C.S.I. já foi muito boa. Eu era absolutamente viciada, não perdia um capítulo.  O sucesso se traduziu em números: por dois anos, foi o programa mais visto nos Estados Unidos. A experiência bem sucedida acabou dando filhos – dois anos após a estreia da versão Las Vegas (em 2000), a investigação criminal também passou a ser ambientada em Miami (com episódios gravados até em terras brasileiras, mas isso fica pra outro post). Em 2004, foi a vez de Nova York.

No Brasil, a franquia C.S.I. também atrai muitos telespectadores. Em abril de 2009, a Record (que exibe versões dubladas da série) bateu recordes de audiência, ultrapassando até a toda-poderosa Rede Globo em alguns momentos.

Com a saída do personagem Gil Grissom, vivido por William Pettersen, e a mudança para o canal AXN (antes era exibido pela Sony), parei de ver a série. C.S.I. Miami nunca gostei. Horatio Caine, protagonista do seriado, é um dos maiores canastrões que já assisti na vida. Até Tarcísio Meira merece um Oscar perto de David Caruso. Sem contar com a Calleigh (Emily Procter), que é uma adulta com voz de criança. Até a minha mãe, que um dia estava passando ao meu lado enquanto eu via o programa, reclamou da voz dela.

Já C.S.I. N.Y. tem uma vibe meio noir que me agrada muito.

O interessante nas séries é que as três têm a mesma banda nas músicas de abertura: The Who. Adoro. Meu futuro marido, Eddie Vedder, também.

A  música de abertura de C.S.I. Las Vegas é “Who are you”, lançada originalmente em 1978 no álbum de mesmo  nome.

Já no chatíssimo C.S.I. Miami, a música escolhida foi a pior das três: “Won’t get fooled again”. Ela é ainda mais antiga que a da série ambientada em Las Vegas; foi lançada em 1971.

Apesar de “Who are you” ser muito característica da série, a melhor música – disparada – é a da abertura de C.S.I. Nova York:

Baba O’Riley também é de Pete Townshend e foi lançada em 1971. O melhor é que o Pearl Jam meio que tomou a música para si, e sempre a toca em shows. No Brasil, em 2005, as felizes plateias de Porto Alegre e Rio de Janeiro tiveram o privilégio de ver Mr. Vedder e Cia tocando a clássica música do The Who.

No vídeo abaixo, a performance do Pearl Jam em 22/11/2005 em Santiago, no Chile, poucos dias antes do primeiro show brasileiro (que foi em Porto Alegre).

Me dá arrepios só de ver.

Nádia Lapa, que tem um cachorro LINDO DE MORRER chamado Eddie Vedder

Casa comigo? Mas troca a vinheta, please.

Filed under: Programas de TV — Nádia Lapa @ 12:03
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Ontem Marcelo Tas, Rafinha Bastos, Marco Luque e Oscar Filho  – todos do CQC, programa exibido às segundas-feiras na TV Bandeirantes – estiveram num chat diretamente de Buenos Aires.

Segundo confirmaram aos mais de mil fãs que tentaram, sem sucesso, vê-los com tranquilidade na webcam (travava demais), o quarteto foi à capital argentina para gravar novas vinhetas e comerciais para o CQC. 

Espero que dessa vez seja mais proveitoso.  Eu não sou uma super-fã do programa, apesar de achar alguns quadros muito engraçados, como o CQTeste e, é óbvio, o Top Five. Além disso, quero MUITO casar com o Marco Luque, enquanto a Cintia deseja ardentemente interagir com Rafael Cortez  (confesso que curto bastante o mancebo as well). 

Porém, algo que me incomoda deveras sãs as vinhetas do programa. Feias, longas e toscas. Parecem feitas pelo SBT. Dos anos oitenta. Tenho uma séria vergonha alheia a cada vez que uma delas aparece. A vontade imediata é de trocar de canal.

Por isso, rapazes, trabalhem bem com os hermanos e voltem com coisas menos feias pro programa.

Marco, casa comigo?

Nádia Lapa, que D-E-T-E-S-T-A aquele dedinho do Tas quando ele fala “olha isso”

sábado, abril 25, 2009

Ritmo Quente

Outro dia, voltando do almoço, entrei numa Americanas que tem ali na região de Pinheiros. Eu ia comprar uma barra de chocolate. Comecei a pesquisa: Suflair, Laka, Diamante Negro, Hershey’s, Galak, Dirty Dancing… Hã??? Ok, não era uma barra de chocolate, mas o DVD do filme que conquistou o coração de vááááárias garotas da década de 80. Alguém arrependido, digo, arrependida de levar a película por míseros R$9,90 abandonou a coitada no meio dos chocolates.

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Este filme foi lançado em 1987, e eu lembro como se fosse hoje: minha amiga tinha um VHS e passávamos o dia assistindo. Eu amava o Patrick Swayze e queria casar com ele quando crescesse. O filme, como todo mundo sabe, conta a história de Baby (Jennifer Grey) e Johnny Castle, o Swayze bonitão.

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Os dois se conhecem quando a moça vai passar férias numa espécie de resort onde o moço é instrutor de dança. Castle tem uma parceira, mas, após se envolver com um dos garçons do hotel, ela engravida e deixa o pobre rapaz sem ter com quem dançar. A partir daí é aquela história romanceada à beira do brega. Baby quer substituir a moça, mas tem a desenvoltura de um poste. Então, o filme se desenvolve nessa: o professor tenta ensinar o poste a dançar, criando-se todo um universo de paixão, que é condenado, principalmente, pelo pai de Baby.

Enfim, brega, pegajoso, digno do Troféu Framboesa? Prefiro chamar de Kitsch. Sou totalmente fã desse filme porque ele embalou meus sonhos de pré-adolescente. E digo mais: de muita garota por aí. Estou mentindo?

Mate a saudade com uma seleção de cenas ao som de “She’s Like The Wind”:

Ah, e quem adorava cantar “(I’ve Had) The Time Of My Life” pode reviver o momento clicando abaixo:

Mesmo sendo a década perdida, eu adorava a vida nos anos 80.

Por Cintia Santiago

E em 25 de abril?

Em 25 de abril temos a infelicidade de ligarmos o rádio e ouvir “Boom Boom Pow”, do Black Eyed Peas. Não tenho NADA contra música só pra se divertir – elas são ótimas pra pedalar – mas essa música… Sem contar que tem Fergie avisando que é ela cantando. Oi? Alguém desconhece os gritinhos dela? E não é que ela está numa música.. do Morrissey, e precisa avisar isso. É o Black Eyed Peas, minha gente!

Esta última década vem sendo cruel com o 25 de abril. Só música ruim. 

Em 25 de abril de 1990, Sinead O’Conner quebrava tudo com Nothing Compares 2 U. A música foi composta por Prince e figura na posição 162 da lista das 500 melhores músicas da história feita pela Rolling Stone. (nota da editora: acho brega esse “2 U”).

Em vez de “quebrava tudo”, acho que fica melhor um “rasgava tudo”, né?

A cantora irlandesa teve, segundo seus relatos, uma infância conturbada. Ela teria sido abusada fisicamente e compôs a música “Fire on Babylon” a partir destes maus-tratos. Os pais travaram uma grande luta pela guarda dos filhos após a separação e, assim que pôde, Sinead passou a morar com o pai. Não durou muito. “Aos 15 foi mandada prum reformatório” (quoting Renato Russo) por vadiagem e roubos em loja (vai ver inspirou Winona Ryder, né? Vai saber…).

Durante a carreira, Sinead declarou ser homossexual, apesar de ter sido casada duas vezes, ter tido quatro filhos e namorado o líder do Red Hot Chili Peppers, Anthony Kiedis. A música “I Could Have Lied”, do quinto álbum da banda americana, é sobre o término do namoro entre Sinead e Kiedis. Ela também já disse que é só 25% gay. Polêmica é com ela mesma.

Assim, fez algo que marcou sua carreira pra sempre. Sinead foi a convidada musical do Saturday Night Live de 3 de outubro de 1992. Cantou “War”, de Bob Marley, trocando a palavra “racism” por “child abuse”. Segundo a direção do programa, nos ensaios ela mostrava a foto de uma criança africana. Se não tiver três minutos disponíveis, ou não quer sonhar com a irlandesa gritando “Children, children” (aos 2:38), observe somente a partir do 3:00…

Isso porque foi o João Paulo II, mais conhecido no Brasil como “João de Deus”. Imaginem se fosse o Bento XVI…

papa-bento-xvi

A partir desse episódio, a cantora foi alijada de programas de TV. Nunca mais foi convidada pro SNL. Algumas rádios não mais tocaram músicas da irlandesa. Como ela não sabe se é lésbica ou não, ela não sabe se está arrependida. Já deu entrevistas dizendo que sim, e em outras falou um sonoro “Hell, no!”, quando questionada se faria algo diferente.

Em 2007, confessou à Oprah que sofre de transtorno bipolar e que já tentou o suicídio. Problemática a moça, não?

Nádia Lapa, que achava João Paulo II um velhinho simpático e ficou triste quando ele faleceu

Qual era o hit no dia em que você nasceu?

Filed under: Música — Nádia Lapa @ 12:46
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Um site mostra os primeiros lugares nas paradas da Billboard em cada dia desde 1890. Isso mesmo. MIL OITOCENTOS E NOVENTA.

Assim, você pode descobrir qual a música mais tocada no dia em que você nasceu. Quando minha mãe teve a grande felicidade de olhar a minha fuça pela primeira vez, era isso aqui que tocava horrores:

Ok, eu sei que a música não tem muito a ver comigo… Mas quem nasceu 11 anos depois de mim ainda teve uma má sorte: With Arms Wide Open, do Creed, era a mais tocada. Eca.

O legal do site é que ele já tem links direcionando àquela música no iTunes e no Rhapsody. Assim, se você quer baixar as músicas legalmente, nem precisa procurá-la.

Curioso é saber o que tocava quando a sua avó, que semana que vem fará 88 anos, nasceu. Era “O-H-I-O (O-My! O!)” de  Al Jolson, que eu desconheço completamente.

Quatro dias depois do meu aniversário de 10 anos, caía o Muro de Berlim. E o mundo ouvia “When I see you smile”, de Bad English. Parece que foi em outra vida, não?

Ficou curioso? Clique aqui. 

Nádia Lapa 

quinta-feira, abril 23, 2009

Blue Moon

Filed under: Música,Velharia — Âmbar Elétrico @ 01:17
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Menina pobre e negra, que sofreu todos os infortúnios de uma vida desprovida de condições. Não, não estou falando de mais uma tragédia brasileira, e, sim, de Billie Holiday. Alguém que todo mundo, um dia, precisa ouvir. Sendo assim, segue minha contribuição para o bem da humanidade.

Prazer para os ouvidos.

Por Cintia Santiago

quarta-feira, abril 22, 2009

Fotografei você na minha Rolleiflex…

Filed under: Compras,Música,Velharia — Nádia Lapa @ 12:44
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Por incrível que pareça, alguns dos momentos mais legais do meu cotidiano acontecem na minha aula de ginástica postural. É extremamente relaxante e eu descubro músculos que jamais imaginei que tivesse. Quando a trilha sonora é Bossa Nova, então…. (mas não, eu não curti quando tive que dançar “Samba de uma nota só”)

Não sou – definitivamente – uma entusiasta da música brasileira, mas TomViniciusMenescaleCiaLtda me tocam (ui) de um jeito especial. Talvez seja uma saudade bizarra de um Rio que eu não conheci, talvez seja o jeito de falar de amor de um jeito fofo, mas não piegas. Whatever.

Nariz de cera à parte, hoje tocou “Desafinado”. Pra quem não liga o nome à pessoa (como, eu não sei), aí está o vídeo:

Se você tem algum dinheirinho e um amor pra fotografar na sua Rolleiflex, que tal adquirir o melhor presente de todos os tempos?

rolleiflex

A belezura da foto está à venda na Urban Outfitters por apenas 350 dólares. E é digital, com 5 mp de resolução e tem visor de LCD. Infelizmente eles não enviam pro Brasil. Mesmo assim, já está na minha lista de “Must have”. 

Por Nádia Lapa

“Cá fora”

Filed under: Uncategorized — Âmbar Elétrico @ 00:49
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Poesia é realmente uma arte chata para quem não gosta de apreciar os meandros que a compõem. Na verdade, algumas obras são meras chatices em forma de versos. O fato é que, vez ou outra, me deparo com coisas incríveis. Elas não são meramente – simplesmente – poesia; são a transformação do nosso “ser e estar” em arte – simples ou não.

Lendo sobre a realidade de ser jornalista, fiquei à beira de um quase suicídio. Desisti. Abri um livro chamado Poemas Escolhidos e decidi que nunca mais reclamo.

A enrolação acima é somente para dizer que eu indico – fortemente – esta obra. E mais; todo mundo precisa um dia conhecer Sophia de Mello Breyner Andresen – poeta portuguesa (sim, eu falo poeta também no feminino). Se não pela importância que a nobre senhora tem na literatura mundial, que seja pela beleza dura dos versos do poema que intitula este post. E que me fez calar os pensamentos sobre um possível suicídio jornalístico:

“Abre a porta e caminha

Cá fora

Na nitidez salina do real”

Por Cintia Santiago

domingo, abril 19, 2009

Dona Flor e seus dois maridos

Filed under: Clipes,Música,Rock — Nádia Lapa @ 22:27
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AMO, AMO, AMO.

 

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