1) Chris Brown é condenado a cinco anos de liberdade condicional
Tudo bem. Ficou notório que o réu foi privado de ir e vir a seu bel-prazer. Mas ler “condenado à liberdade” – mesmo que condicional – dáuma certa agonia. Alô? Vamos melhorar o título? Grata.
2) Ele disse ainda ter pedido desculpas diversas vezes à intérprete de “Umbrella”.
Hã? Desde quando Rihanna é intérprete e Umbrella é música?A minha ex-calopsita, Nina, cantava melhor do que a mulher-de-malandro-moicana.
Andei meio me estranhando nos últimos dias. Continuo meio perdida em relação a diversas questões que preciso resolver com urgência. Mas uma coisa que não posso negar é que sou indie. Não aqueles indies que conhecem bandas independentes da Estônia (o nome disso pra mim é outro). Mas meio nerd, meio indie. Com orgulho.
Então não tive como ver Nick e Norah – Uma noite de amor e música nas prateleiras da locadora e não pegar. Domingo chuvoso após uma noite de sábado que eu preferia não ter vivido? Nada melhor que uma comédia romântica, não?
O nome em inglês é Nick and Norah’s Infinite Playlist, o que soa muito mais romântico e perene do que o título abrasileirado. Aqui foi lançado direto em DVD e pouco se falou no filme. Uma pena, pois o longa é absolutamente delicioso, leve e moderno. Li algumas críticas de que o roteiro é fraco, mas who cares quando há diálogos muito bem sacados e quando os ditos losers se encontram?
O Nick do título é vivido por Michael Cera, do superestimado Juno. Logo nos créditos iniciais o nome do ator aparece em meio a nomes como The Cure, Modest Mouse, We are Scientists. Tem como não amar? (1) Nick tomou um pé, não consegue superar o desprezo e dirige um carro caindo aos pedaços. Mas ele tem amigos maravilhosos, todos gays, e é com eles que acontece o primeiro diálogo sensacional do filme. Tentando animar o amigo deprê, eles dizem que naquela noite irão arranjar alguém melhor para Nick. E ele responde:
– Não é fácil assim. Vocês não tem ideia do que é ser hetero. É horrível.
Tem como não amar (2)?
Em uma série de encontros casuais, Nick encontra Norah e o resto vocês já sabem. O que acontece até que eles finalmente aceitem que são seres amáveis e que merecem a felicidade a dois, ainda que tenham vivido histórias ruins no passado (e não vivemos todos?), é que deixa o filme ainda mais perfeito.
Ideal para quem curte um bom e velho rock and roll e – de alguma forma totalmente utópica – ainda acredita em encontros que podem mudar uma vida.
Os rapazes estiveram aqui no Brasil ano passado, junto com o Peter Bjorn and John (a banda do assobio), no festival Invasão Sueca. A mané aqui não foi porque não tinha companhia.
Anyways, recomendo. Super recomendo.
Nádia Lapa
*o nome da banda era originalmente Luca Brasi. O “Shout Out Louds” foi tirado de uma música do The Cure (AMO), High. A letra você encontra neste link.
Todos sabem que sou absolutamente apaixonada por William Bradley Pitt. Mas ele está testando até onde esse amor resiste, só pode. Primeiro casou com a mulher que tem as mãos mais feias do planeta, e agora fica falando absurdos por aí sobre maconha.
Primeiro, disse que queria se candidatar a governador nos EUA e que sua plataforma política seria a liberação do fumo. Agora, disse em entrevista que enrola um cigarrinho de maconha tão bem que mais parece “um artista”.
Vamos ficar com uma imagem de Brad Pitt calado que é melhor:
Inspirada no post Eu te amo, Caio, escrito pela Nádia hoje, preciso compartilhar algo fantástico de nosso querido Caio Fernando Abreu. No ápice da depressão, ele conseguia reproduzir a própria angústia com um humor que me fez gargalhar vergonhosamente. É o trecho de uma carta à amiga Jacqueline Cantore, publicado na biografia feita por Jeanne Callegari:
“Abobrinha 2 (somente para iniciados):
Abobrinha 2a. S’as o que o Caio Fernando Abreu disse quando viu o Jaburu do outro lado da calçada?
– Como é que estou do outro lado, se estou aqui?
Abobrinha 2b. S’as o que o Jaburu, do outro lado da calçada, fez quando viu o Caio Fernando Abreu? Gritou:
– Jaburú-ú!”
Caio Fernando Abreu dizia que queria muito ser amado por algo que ele escreveu. Nem precisava querer isso – eu me apaixonei perdidamente desde a primeira linha.
Foi lançado em junho um novo livro sobre a vida de Caio F. Já quero comprar, claro. Notem na parte da Maria Adelaide Amaral o gato ATERRORIZANTE no canto inferior esquerdo do vídeo.
Os amigos, às vezes, nos fazem lembrar as coisas mais absurdas, vergonhosas e toscas da face da Terra. Entretanto, não é o caso desta vez. Quando atendi ao telefone agora há pouco, uma amiga começa a cantar – DO NADA – Amigos do Peito, sucesso do grupo infantil Turma do Balão Mágico.
Os balzaquianos, assim como Nádia e eu, lembram-se da pequena Simony – hoje, militante de rebeliões em presídios e afins -, assim como do Jairzinho, que atualmente atende pelo nome de Jair Oliveira e é filho do Jair Rodrigues (sensacional descoberta!).
Junto com Tob e Mike Biggs (o pai do último é nada mais, nada menos do que o assaltante inglês Ronald Biggs), apresentavam um programa homônimo na Rede Globo, do início até meados da década de 1980. Eu era fã do Balão Mágico e cantava alucinadamente estas três músicas:
Muita gente já deve conhecer este site, mas nunca é demais divulgar algo bacana.
Idealizado por Gilberto Dimenstein, colunista do jornal Folha de S.Paulo, o Catraca Livre é um guia cultural da capital paulista. Nele são divulgados todos os eventos gratuitos em Sampa. Além disso, o sítio (para rir do termo, acesse o SITE da Receita Federal) dá espaço a novos artistas e fomenta as manifestações comprometidas com o desenvolvimento da cidade.
Portanto, se você é ou está pobre, assim como eu e a Nádia, não deixe de acessar o www.catracalivre.com.br. Afinal, “de grátis”, a gente faz quaaaaaase tudo! 😉